quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Not that painfull.

Não são tão dolorosas assim as minhas recordações. Tambem não são muito doces, nem muito coloridas. Não porque não o tenham sido, mas porque o tempo e os acontecimentos lhe tiraram os cor e o sabor. Agora são algo semelhante á foto de um arco-iris esbatida pelo sol. O que um dia foi tão intenso, tão vivido, agora e qualquer coiza, que doí. Que mexe cá dentro, mas já não é, por certo, um arco-iris.
Contudo, agora sei que posso, pelo menos, sorrir quando me cruzar contigo. E sempre que isso acontecer, olhar-te-ei nos olhos. Porque eu estou certa, que esta dor, este "não-sei-quê" um dia vai desaparecer, e eu terei mais um bocadinho de mim feliz, outra vez. E atráz deste pedacinho de mim, de mais este pedacinho, os outros virão. E então, eu estarei finalmente completa.
Tudo a seu tempo.
Tenho fé.    :)
Há imensas coizas que adoro carregar no meu coração, esta dor, estas dores, não são as que mais aprecio.
Um beijo.
Mafa. *

terça-feira, 9 de setembro de 2014

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Ora fodasse!

Sempre receei, que os assuntos do nosso passado que ficaram por resolver, acabam, mais cedo, ou mais tarde, por arranjar meio de entrar de novo nas nossas vidas. Nas nossas mentes.
Qual alma que não consegue partir para o outro mundo e fica penando entre os vivos, sempre senti que  aquilo que não fiz, e que devia ter feito, acabaria por ensombrar-me uma e outra vez.
Pois, Parece que tinha razão.

O que não parte em paz, jamais te deixará em paz.

Um beijo,
Mafa.   *

sábado, 6 de setembro de 2014

03:35 a.m (escrito há tanto tempo, que já nem me lembro. E ainda bem, porque devia causar me imensa dor. Mesmo assim FOI parte de mim, e merece estar aqui ).

Sem sono dedois de mais uma "discuçao" com objectivo final de m abrir os olhos pro' qe eu (ainda, diz ele) nao consigo ver...


Realmente o sono foi-se... E agora?




Fiz uma confissao, talvez nao a devesse ter feito, talves ate' nem a devesse sentir...

Mas fi-la, mas sinto-a, ainda qe muito, mas muito mais tenuemente qe outrora...

Falavasse de qualqer coiza q tinhh a ver com "pele a pele" e saiu-me (eu sei q nao devia ter saido, mas saiu, assim, espontaneamente como saem tantas outras coizas ) "sabes, 'as vezes sinto falta da tua pele..."

Nao perguntes pelo porqê de sentir ainda aqela falta, mas sinto-a... 'As vezes desejo-a!


Deve haver qem pense qe qem diz uma coiza deste genero devia ter vergonha, talvez ate' devesse, mas nao tenho, e' algo qe e' meu... Alias, e' nosso! O desejo e' nosso! E' humano! Todos no's nascemos com ele, e qem nunca desejou ninguem q atire a 1a pedra! Nao estou minimamente ralada, estarei aqi para a receber, mas so' a qe vem de qem NUNCA DESEJOU!


(Porqê o preto? Porqe qem nunca desejou, nao vive, nunca viveu... Nunca viveu movido por aqela vontade deliciosa qe e' a de ter... De qerer tocar, de qerer sentir... E mesmo sabendo qe ja nao pode, ou pensado qe ja nao pode, ou em nao podendo mesmo, de todo, como nunca pode, como nunca ha-de poder, nao parar de qerer, de desejar. Seja qual for o objecto de desjo, qem nunca desejou, nao sabe o qe e' uma parte da vida.)


As qe veem de qem desejou pouco, ou quase nada, nao sao para mim... Ha desejo, peqeno, mas ha! Logo, quando ha nem q seja uma mera pontinha de desojo, acaba a oturtunidade de atirarem seqer com uma areia.




Talvez seja a coiza mais parva da qual se possa sentir falta, mas eu sinto. Sinto falta do toqe da tua pele... Lembro-me dele suave, fresco...


Mas nao e' sempre! Volta e nao volta assola-me e fico com a cabeça meio 'a roda... Ao mesmo tempo qe me sinto feliz por estar viva, incomodo-me e penso: "AINDA?!?!?!"


Entao pois... Claro qe "AINDA"! Mas durante quanto tempo mais?


Nao qe seja algo qe me incomode, nao de todo!, 'as vezes passa-me bem ao lado, outras nem tanto, mas isso e' como tudo...


E' so' por curiosidade... Por qerer saber... Por achar bizzaro... ;D




enquanto sentir esta falta, saberei qe estou viva... O qe so' por si e' bom.




( Se alguem eventualmente se sentir lesado ou sentir q leso alguem qe me comuniqe pois pertendo ter uma troca d ideias com alguem q paltilhe exactamente dos mesmos sentimentos q eu, contudo, nao tenho culpa de sentir esta falta volta-e-meia. ;D )




Ok, eu sou mesmo doente!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Demasiada informação.

Se há coiza com a qual sempre tive dificuldade em lidar foi, com o excesso de informação. (Se por aqui estivesse algum dos amigos de escolas, amigos mesmo, daqueles que eu tive. Dos bons. Diria certamente o quão verdade e' esta minha afirmação.)
E hoje, infelizmente, foi um desses dias. Por muitas razões. Mas essencialmente porque um pai não deve perder um filho. Isso deveria estar proibido nas leis cósmicas.
E fico, inevitavelmente, com um enorme aperto no meu peito. Uma angustia que me toma por solidariedade 'aqueles pais, que perdem os seus corações para sempre. E imagino me a mim, sem o meu sol, aquele a quem tanto amo.
Não quero imaginar. Fico-me por aqui, com dor, só de pensar.
Acho que esta noite a C dorme na minha cama, só para poder aproveitar-me dela. So' para abraçar e beijar e dar colinho ate' não poder mais.

Um beijo,
Mafa.   *