Eu sou a prova viva de que o trabalho (e outras coisas) podem dar cabo do corpo, mas fazer bem à alma.
Um beijo,
Mafa. *
sábado, 31 de janeiro de 2015
A prova viva.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Debates.
Sou ridícula. Não é novidade.
Mas mais que ridícula acho que sou doente.
Tanto tempo, tantos anos, e não consigo, não consigo largar este sentimento. Não sei o que pretendo com isto. Estas pessoas já não são minhas. Já não são as minhas. E fui eu quem, aparentemente, fez por perdê-las. Porque é que eu continuo? Já não sofri o suficiente? Já não magoei o suficiente?
Sinto-me triste e pequenina.
Queria simplesmente esquecer, como quase esqueci durante todo este tempo. Voltar a enterrar a minha caixa de Pandora.
Não há volta a dar. Vou até ao fim.
Um beijo,
Mafa. *
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Já nem sinto o corpo sobre a cama.
Flutuo. Sobre todas as oportunidades perdidas, sobre as tentativas falhadas, sobre mim e sobre tudo o que me constrói e que me destrói, apenas flutuo. Nem ouso sentir.
Dos mil cenários que crio, não sei se algum seria capaz de me fazer sentir.
Estou assim, dormente, e algo me diz que os próximos dias não vão ser melhores.
Um beijo,
Mafa. *
domingo, 11 de janeiro de 2015
Não, eu não sou uma boa pessoa.
Sim, as vezes, quando estou magoada, digo coisas más para poder libertar a minha dor. Às vezes sou cruel.
Às vezes odeio me por isso.
Mas às vezes também é preciso que o faça, para que saibam como me sinto. No mais profundo de mim.
Sim, às vezes sou assim. Mas não sempre.
Às vezes digo tudo de bom que sinto em mim. Para que as pessoas que amo, que de uma forma ou de outra estão no meu coração, sintam aquilo que eu gosto de sentir, e que gostava de sentir mais vezes.
Por isso, quando eu digo que o sol parece brilhar mais forte, ou que sinto o coração cheio, por causa de alguém, a meio de uma conversa franca, de coração aberto, é provavelmente a maior verdade que me ouvirão dizer. E quando o inverso acontece, a regra aplica-se da mesma forma. Sempre.
Um beijo,
Mafa. *
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Alma procura-se.
Às vezes sinto que já não é da alma. Que é só do corpo. Assim sendo não faz sentido.
Espero, como espero sempre, estar enganada.
Um beijo,
Mafa. *
domingo, 4 de janeiro de 2015
Sou.
Sim, sou.
Sou o azedume e a doçura das minhas recordações.
Sou perdão, mas não sou esquecimento. Já fui.
Sou toda a doçura dos bons tempos. Sou toda a dor do abandono. Do desapego.
Mas sou esperança. Sou crença.
Sou crença de que esta dor pode diminuir. Fazer se menor.
Sou vontade de fazê-la mingar.
E sou amor. E isso já diz tudo.
Um beijo,
Mafa. *