Sim, sou.
Sou o azedume e a doçura das minhas recordações.
Sou perdão, mas não sou esquecimento. Já fui.
Sou toda a doçura dos bons tempos. Sou toda a dor do abandono. Do desapego.
Mas sou esperança. Sou crença.
Sou crença de que esta dor pode diminuir. Fazer se menor.
Sou vontade de fazê-la mingar.
E sou amor. E isso já diz tudo.
Um beijo,
Mafa. *
hoje
Há 6 anos
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